Adam Peaty leva o 100 peito na chegada
A prova foi tensa como uma final de Mundial deve ser. Não deu para Adam Peaty repetir o recorde mundial feito ainda esse ano, e nem ele nem nenhum nadador chegou perto da barreira de 58”. Mas, em final de Mundial, o que vale é a medalha – e o próprio atleta disse depois da prova que estava nadando pelo ouro, não pelo recorde. Deu certo.
Cameron van der Burgh fez o que sabe bem: saiu bem e passou forte, com 26”79, abaixo do parcial do recorde mundial e 41 centésimos à frente de Adam Peaty. Na volta, o britânico de 20 anos, começou a buscar e os dois emparelharam e nadaram juntos os últimos 15 metros. Em seu primeiro Mundial, Peaty chegou melhor e levou com 58”52, 7 centésimos à frente de Van der Burgh.
Adam Peaty não comemorou muito na chegada. Depois da prova, disse: “Eu sabia que tinha que buscar então continuei lutando até o final e deu certo”.
O pódio foi exatamente o mesmo do último Commonwealth Games. Honrando a forte seletiva britânica e uma excelente geração de peitistas em seu país, Ross Murdoch foi bronze, nadando pela raia 8. O nadador comemorou muito seu melhor tempo da vida – 59”09 – e sua primeira medalha de Mundiais. “Se você tem uma raia, você tem uma chance”.
Com o tempo feito no PAN (59”21), Felipe França terminaria a prova em 4o. Tanto França como Felipe Lima (que havia sido bronze em Barcelona-2013), pararam nas semifinais, piorando seus tempos.
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